segunda-feira, 31 de outubro de 2011

EVIDÊNCIAS DA REALIZAÇÃO DA ATIVIDADE 2.8

Cursistas: Edileude, Irismar, Sandra e Simone
Computadores conectados com a internet
 Apresentação da aula através de uma Webquest
 Alunos concentrados durantea aula
Crianças vendo imagens de esqueleto
Visitando o blog da cursista Edileude
Observando o desenvolvimento da aula
Acompanhamento da atividade no Laboratório de Informática
Professoras organizando a sequencia da aula
Imagens de esqueletos no google.com.br
Desenvolvimento da aula
Cursistas caracterizadas de esqueleto humano
Vídeo da Turma do Ovinho Cru sobre o esqueleto humano
O lúdico contribui para uma aprendizagem significativa
A alegria e animação tomou conta da aula
Registro por escrito da realização da aula sobre "O Esqueleto Humano"

REGISTRO DIGITAL DA EXPERIÊNCIA

Demos início a nossa aula sobre “O Esqueleto Humano”, com os alunos do 4º Ano “B”, levando-os ao Laboratório de Informática da escola. No primeiro momento combinamos oralmente como seria a aula através da exposição de uma Webquest com todos os passos das atividades que iriam ser trabalhadas. Aproveitamos para mostrar esse novo recurso tecnológico, que ainda não era conhecido por eles. Depois da explanação oral, feita pela cursista Sandra, dividimos os alunos em duplas e trios para surfar na internet. Passamos o endereço do Blog da cursista Edileude (Edileudeoliver@blogspot.com),  para os mesmos lerem o texto informativo sobre o esqueleto humano, tema em estudo, clicando no link da pt.wikipédia.org e fazer uma leitura silenciosa, acessando os links contidos no texto para melhor aprofundamento do tema. Vimos que a maioria não teve dificuldade para voltar à página inicial do blog.
Continuando, os alunos acessaram o site www.youtube.com, para assistirem o vídeo da Turminha do Ovinho  Cru, que falava sobre “O esqueleto humano”. Tratava de uma historinha que identificava e nomeava os ossos do esqueleto humano. Os alunos se envolveram bastante, se divertiram e ao mesmo foram interagindo com a história narrada, acompanhando a leitura do vídeo. Dessa forma podemos analisar que o objetivo estava  sendo alcançado, uma vez que os alunos estavam  conseguindo compreender o conteúdo. Observamos que alguns alunos apresentaram uma certa ansiedade em esperar carregar o vídeo, mas foram sendo acompanhados de perto e as máquinas que não conseguiram abrir, prevendo que isso poderia acontecer, por se tratar de um vídeo e várias máquinas ligadas ao mesmo tempo, deixamos o Data Show pronto para ser utilizado e dessa forma todos conseguiram acompanhar o desenvolvimento da aula.
Após o vídeo, convidamos os alunos para participar de uma coreografia através de uma música da Xuxa, chamada “Tumbalacatumba”, que exemplificava através de movimentos, a importância do esqueleto humano na sustentação e locomoção do corpo humano. Os alunos se soltaram e interagiram com os movimentos apresentados pela canção e pela as cursistas que criaram um ambiente lúdico ( cursistas Edileude e Simone: com adereços de esqueleto), favorável à aprendizagem. Neste momento utilizamos a câmera filmadora (através da cursista Irismar)   para registrar a descontração, participação e emoção do grupo. Em seguida voltaram aos computadores novamente para em duplas e trios acessarem o site www.imagem.eti.br e responder a atividade online, que consistia em relacionar o nome dos ossos ao número corresponde no esqueleto. Essa atividade foi realizada com sucesso e de forma muita rápida. Não havendo um computador para cada aluno, percebemos que não houve atrito para alguns alunos que tiveram que ficar junto com outro colega.  Não tiveram dificuldade em responder, alguns tiraram dúvidas com os coleguinhas ao lado, o  que demonstrou uma aprendizagem significativa do conteúdo proposto.  Somente com o aluno que é portador de necessidade especial (visão), fizemos um trabalho diferenciado, apenas com a utilização de um vídeo com áudio para o que mesmo pudesse acompanhar a aula. De volta à sala de aula, cada aluno recebeu uma atividade escrita para relatarem com suas palavras o que aprenderam na aula e os recursos que acharam mais interessantes para melhor fixação do conteúdo.
Concluímos que a interação dos alunos durante a aula e o conhecimento adquirido, demonstra que é mais fácil aprender quando a aula é interdisciplinar e  lúdica, utilizando recursos tecnológicos e materiais pedagógicos, levando-os a serem questionadores e construtores de seu próprio conhecimento. O professor nesse momento é apenas mediador e estimulador da aprendizagem e nós enquanto cursistas, ficamos satisfeitas com o sucesso da aula, pois sentimos que as crianças se envolveram totalmente. 
 

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

PLANEJAMENTO DE AULA: O ESQUELETO HUMANO

ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TIC’S
CIDADE: Araguaína/TO, 27 de outubro de 2011.
CURSISTAS: Edileude Rodrigues Oliveira
                       Irismar Araújo dos Santos
                       Sandra Silva Cruz
                       Simone Elias Souza Vieira
LOCAL DE APLICAÇÃO: Escola Paroquial Sagrado Coração de Jesus
PÚBLICO ALVO: Alunos do 4º Ano “B”
DURAÇÃO: 50 minutos
PLANEJAMENTO DE AULA

CONTEÚDO: O Esqueleto Humano

DISCIPLINA: Ciências

HABILIDADES:
- Explanar oralmente o tema “O esqueleto humano”;
- Reconhecer a importância do esqueleto humano para sustentação e locomoção de nosso corpo;
- Identificar a quantidade de ossos que um esqueleto humano adulto tem;
- Identificar o nome de alguns ossos do esqueleto humano através de atividade;
- Compreender a função do esqueleto na proteção dos órgãos vitais no corpo humano;

METODOLOGIA:

- Levar os alunos ao Labortório de Informática e apresentar o plano de aula  através de uma webquest. Fazer uma breve explanação do tema oralmente por uma das cursistas. Logo em seguida, os mesmos acessararão o site da wikipédia na internet para fazer uma leitura silenciosa do texto sobre “O esqueleto humano”.
- Apresentar o vídeo “O esqueleto humano dublado” do site youtube.com, da turminha Ovinho Cru, no Data Show. Depois observarão imagens de esqueletos no google/imagens para fixação de nomes dos ossos do esqueleto humano;
- Responder atividade online de Ciências, acessando o site imagem.eti.br, que consiste em numerar a 2ª coluna de acordo com a primeira,  sobre os ossos do corpo humano, arrastando com o mouse os nomes dos ossos para o número correto.
- Coreografar com a música “Tumbalacatumba” da Xuxa, através do vídeo da música no Data Show, fazendo movimentos com o corpo para demonstrar como o esqueleto humano se movimenta e é responsável pela sustentação e locomoção de nosso corpo.

AVALIAÇÃO:

            Os conhecimentos e o desenvolvimento das habilidades serão avaliados no decorrer da aula, de forma contínua,  através da resolução das atividades propostas, tanto online como escrita e de relatos pessoais que cada aluno fará, como evidências da realização da aula.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- Internet: sites: www.google.com.br; www.imagem.eti.br/ www.pt.wikipédia.org/www.youtube.com
- Livro Projeto Pitanguá de Ciências 4º Ano
RECURSOS TECNOLÓGICOS:
- Computadores
- Data Show, Caixa de som, Microfone
- Câmera Fotográfica/Filmadora

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CONCEITUANDO HIPERTEXTO COLETIVAMENTE

        De acordo com o documento em vídeo “Hipertextualidad” de Alejandra Bertolaccini pude chegar as seguintes reflexões: existem alguns elementos presentes em um hipertexto que não existe em um texto tradicional como: a escrita e a leitura não é seqüencial, ou seja, de um texto você pode entrar em outro texto apenas com um click, através dos links, o que vai te dar um universo de informação em forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, que tem a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, que se estendem ou complementam o texto principal. Outro elemento é a interatividade possibilitada pelo meio digital, pois as inovações tecnológicas estão transformando as tradicionais formas de comunicação, como a televisão, a internet, entre outros. Hoje, muitos telespectadores e usuários da internet estão mais exigentes, sentem cada vez mais necessidade de participar, opinar, interferir. Um exemplo é a televisão digital que apresenta diversas potencialidades, como a interatividade, pois com a incorporação dos recursos interativos nos telejornais, os telespectadores poderão ter um contato direto com a emissora, ter notícias com mais aprofundamento e as informações que assim desejarem. A interatividade coloca os telespectadores de fato em diálogo direto com o que está acontecendo, assistindo na televisão ou na internet. Um outro elemento importante é a existência de elos de ligação, que são os links ou hiperlinks, onde é possível produzir documentos não lineares interconectados com outros documentos ou arquivos a partir de palavras-chaves, imagens, vídeos, sons ou outros objetos. Os links agregam interatividade no documento, tornando possível localizar rapidamente conteúdo sobre assuntos específicos. O trabalho com hipertexto pode impulsionar o aluno à pesquisa e à produção textual. Esses elementos podem e estão mudando com certeza os processos de leitura e escrita, pois estão sendo usados como mais uma ferramenta no processo de ensino e aprendizagem facilitando um ambiente no qual a aprendizagem acontece de forma incidental e por descoberta, pois ao tentar localizar uma informação, os usuários de hipertexto, participam ativamente de um processo de busca e construção do conhecimento, forma de aprendizagem considerada como mais duradoura e transferível do que aquela direta e explícita. Na sala de aula, onde se trabalha com hipertexto, os alunos, num sistema de colaboração, acabam aprendendo mais e através de diversas fontes, de forma colaborativa traz benefícios extraordinários no que diz respeito a construção individual e coletiva do conhecimento. Os professores também podem trabalhar com hipertextos pedagogicamente. Um exemplo é utilizando textos de várias turmas e redistribuindo-os em outras turmas, trazendo como vantagem para a educação a construção do conhecimento compartilhado, um importante recurso para organizar material de diferentes disciplinas. Trabalhar com hipertexto leva o aluno a produção de textos e a construção do conhecimento de forma dinâmica e inserindo-o no processo educativo no mundo digital.

CONCEITUANDO HIPERTEXTO INDIVIDUALMENTE


Como o próprio assunto em questão é bastante complexo, conceituá-lo também  foi complexo, uma vez que o conceito de cada pessoa tem uma particularidade diferenciada dos demais. De todos os conceitos pesquisados sobre hipertexto, um em particular em chamou atenção. Segundo  Walter, http://ntevalenca.forumeiros.com “Hipertexto é uma maneira de organizar um texto de forma não linear, em que se inserem links de navegação em palavras-chaves. Esses links remetem o leitor a outros documentos de texto, a outros sites ou abrem janelas de conceitos adicionais que também podem ser hipertextuais. Nesse caso o texto, tal como o cérebro humano, assume uma estrutura não hierárquica cuja característica é a capilaridade, ou melhor, uma forma de organização em rede. O usuário ao acessar um ponto determinado de um hipertexto, consequentemente, outros que estão interligados também são acessados, num grau de interatividade que ultrapassa a barreira da leitura plana ou linear”. Achei interessante o conceito do Walter porque ele compara o hipertexto com o cérebro humano. Pois assim como o cérebro tem suas ramificações, construídos por redes, os neurônios, o hipertexto também tem, mas cada campo com suas peculiaridades, sua identidade, impessoalidade, multiplicidade, levando ao final a uma coletividade de conceitos totalmente diversificados. O que nos permite caminhar por caminhos diferentes e interessantes. Depois fui em busca da etimologia  do próprio nome e da história do hipertexto e encontrei coisas interessantes sobre o termo. Utilizando a enciclopédia vitual Wikipédia para fazer essa pesquisa. Fatos interessantes li e encontrei e alguns citarei como exemplos aqui:” O prefixo hiper - (do grego "υπερ-", sobre, além) remete à superação das limitações da linearidade, ou seja, não sequencial do antigo texto escrito, possibilitando a representação do nosso pensamento, bem como um processo de produção e colaboração entre as pessoas,ou seja, uma (re)construção coletiva. O termo hipertexto, cunhado em 1965”. “A idéia de hipertexto não nasce com a Internet, nem com a web. De acordo com Burke (2004) e Chartier (2002) as primeiras manifestações hipertextuais ocorrem nos séculos XVI e XVII através de manuscritos e marginalia. Os primeiros sofriam alterações quando eram transcritos pelos copistas e assim caracterizavam uma espécie de escrita coletiva. Os segundos eram anotações realizadas pelos leitores nas margens das páginas dos livros antigos, permitindo assim uma leitura não-linear do texto. Essas marginalia eram posteriormente transferidas para cadernos de lugares-comuns para que pudessem ser consultadas por outros leitores”. Nossa, pra mim foi uma surpresa! Pensava eu que o hipertexto tinha nascido com a internet e não foi isso  que aconteceu. O que aconteceu foi o aperfeiçoamento, que promovido com o desenvolvimento da tecnologia. Os textos passaram a ser digitais e foram introduzidos sons, imagens, links etc. Quanto ao uso dos hipertextos para desenvolver a aprendizagem de nossos alunos, encontrei várias formas de uso como: estimula o aluno a ser pesquisador, pois ao pesquisar ele pode também construir seu próprio conhecimento de forma livre; aluno passa a ser um colaborador do professor no desenvolvimento das atividades, buscando e se tornando um criador de suas próprias descobertas. Quanto ao professor, é mais um recurso de trabalho que pode utilizar para preparar suas aulas, de diferentes disciplinas,mas lembrando que o hipertexto deve ser usado com muita responsabilidade.

NAVEGANDO LIVREMENTE PELO PORTAL DO PROFESSOR

            Navegando pelo ambiente do Portal do Professor do Ministério da Educação, tive uma ótima impressão. O Portal tem um acesso fácil. Os links são coloridos e fáceis de encontrar, por exemplo, encontrei facilmente jogos educativos em espanhol. Em cada link que visitei rapidamente pude encontrar sugestões, orientações, ajuda e orientações para criação e elaboração de aulas. Quanto ao site ser um espaço do governo para divulgação de suas atividades, pude encontrar rapidamente a história das instituições federais, de instituições vinculadas, acesso a outros sites públicos, bem como sites de escolas de todo Brasil. Pude observar que tem espaços destinados para troca de experiências entre professores e de seus trabalhos, conteúdos de multimídia, cursos de capacitação, interação através de ferramentas do Portal e pela Internet. Posso concluir que encontrei mais um espaço de pesquisa para enriquecer meu trabalho.

MAPA CONCEITUAL: EDUCAÇÃO DE QUALIDADE/APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

REFLEXÕES SOBRE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DE ACORDO COM PONTO DE VISTA DO PROFESSOR DR. LADISLAU DOWBOR


             Referente à entrevista com o Professor Dr. Ladislau Dowbor e às reflexões feitas sobre as novas tecnologias e aprendizagem na nova sociedade do conhecimento, podemos dizer que a escola tem que assumir um papel mais central diante do desenvolvimento das novas tecnologias e o uso dessas ferramentas no contexto escolar. A internet, a televisão dentre outros, contribuem bastante para a melhoria do processo ensino aprendizagem e melhor fixação dos conteúdos, basta o professor usar, selecionar e ensinar a usar de maneira inteligente o que tem de bom nessas ferramentas. Pensar no futuro da educação é levar em consideração que o conhecimento é abrangente e está em todos áreas e atividades na sociedade atual cada dia mais tecnológica e globalizada. Nós educadores e alunos devemos aprimorar e buscar qualificações tecnológicas que estão a disposição e usar a nosso favor. O Professor Dr. Ladislau em sua entrevista disse: “ A requalificação profissional é interessante, porque daria uma base ao jovem de como se comporta uma empresa, suas repartições, gestão, sistema salarial, etc.” Nesse sentido a escola passa a ser mais articuladora-organizadora e menos repetitiva-lecionadora, capaz de formar profissionais para o mercado de trabalho menos crus e mais informados. O acesso as essas tecnologias, mesmo que seja de forma desordenada, deve ser expandido e disponibilizado para todas as pessoas de todas as classes sociais: crianças, jovens, adultos e até mesmo aos idosos, hoje mais conectados. E esse acesso deve ser de maneira flexível, permeável, interagindo entre educação e trabalho. Nesse sentido a escola deixa de ser isolada e passa a ser uma facilitadora na inserção no mercado de trabalho. Abriu-se um novo universo com as novas tecnologias. A conectividade é global. O conhecimento está online, no planeta e não só na cabeça. Com apenas um “clic” você adquire um arsenal de informações e conhecimentos em questão de segundos através dos recursos tecnológicos. A nova sociedade do conhecimento está evoluindo a cada dia e a escola é apenas um sistema de gestão do conhecimento e não mais a detentora do conhecimento como antigamente era e paulatinamente está inserindo as novas tecnologias no desenvolvimento de suas atividades pedagógicas utilizando-as como recursos pedagógicos. Os educadores estão se aprimorando e se qualificando, incluindo essas novas tecnologias gradativamente em suas áreas de trabalho para melhoria do processo ensino aprendizagem dos alunos.

O QUE É SER PROFESSOR HOJE?QUEM SOU EU(PROFESSOR) NESTE CONTEXTO?

            Ser professor hoje é ser missionário.  Porque  ser  missionário é  dá a vida por uma causa nobre, que considera justa. Ser professor é ir ao encontro do outro, é tomar uma decisão radical de entrega total em prol da promoção humana através da educação. E o professor é isso aí,  dá a vida por seus alunos, tira do bolso quando é preciso, inventa novas estratégias para sanar as dificuldades de seus alunos, elabora e reelabora aulas, diversifica métodos, enfim, é realmente um missionário consciente e sensível a causa da educação. Imaginar uma sociedade sem um professor é como voltar no tempo da pedra lascada, onde as pessoas se comunicavam através de sons e ruídos. Por mais que alguns educadores não sejam tão preparados e nem tenham as mesmas oportunidades de qualificação, ser professor é ser um ser humano nobre. É transformar pensamentos, é fazer crescer e abrir psicologicamente a mente, é fazer fluir conhecimentos embutidos. É qualificar o educando para a mais nova sociedade, baseada na informação e no conhecimento científico, tendo visão e consciência crí­tica.
Trabalho na área educacional há aproximadamente 20 anos e no decorrer de minha vida profissional vi muita coisa certa, mas muita errada no que diz respeito a prática pedagógica. Não me deixei contaminar, mas procurei me qualificar e melhorar o meu fazer pedagógico buscando novos conhecimentos e me aperfeiçoando para não ser engolida pelo novo que vem surgindo no decorrer desses anos. Ser educador atualmente é está aberto para novas aprendizagens tecnológicas. Não tem como fugir desse novo aparato que nos cerca de todos os lados. A internet está aí, uma nova ferramenta de aprendizagem e nós enquanto educadores temos que inseri-la no nosso cotidiano. Hoje  o professor não detém mais todo conhecimento, mas é apenas um mediador,  tem que saber lidar com as novas tecnologias e com a complexidade social atual do mundo moderno. Os tempos mudaram, a escola mudou e junto com eles, as pessoas. Durante muito tempo ela servia como um fator  de promoção social, só que atualmente, por não saberem o papel desta instituição jogam todas as responsabilidades para ela. A Escola está sendo na visão dos pais mais como um refúgio. No intuito de se livrarem dos filhos, ou até mesmo por não terem com quem deixar as crianças para trabalharem. A família joga para cima da escola toda a responsabilidade na criação e educação dos filhos. Os clientes mudaram. Estão exigindo mais e são mais críticos. Gostam de aulas diferentes e dinâmicas e o professor que não se adequar a essa nova realidade vai ser engolido. Alguns alunos são bastante espertos quanto ao uso das novas tecnologias, o que muitas vezes temos professores que não sabem nem ao menos ligar um computador,  um data show, enfim, não procuram se aprimorar. Com isso, a cada dia, está aumentando a responsabilidade da escola e de seu corpo docente na área educacional, procurando se ajustar a nova sociedade moderna. E a adaptação tem que ser um fato!

REFLEXÕES INICIAIS SOBRE O TEXTO "A SOCIEDADE DA APRENDIZAGEM E O DESAFIO DE CONVERTER INFORMAÇÃO EM CONHECIMENTO" DE JUAN IGNACIO POZO

          Com base nas informações do texto lido “A sociedade da aprendizagem e o desafio de converter informação em conhecimento” e a realidade que vivenciamos em sala de aula, podemos afirmar que hoje a aprendizagem  tem outro significado do que a vinte anos atrás, onde o professor era o detentor do conhecimento - transmissor e o aluno apenas recebia -  receptor - esses conhecimentos  sem questionar nada. O papel da escola era ensinar a ler, escrever e a dominar as quatro operações. Hoje é bem diferente e vai, além disso, a aprendizagem é bem mais ampla e complexa. É necessário interpretar, analisar, compreender, criticar e saber  defender seu ponto de vista. A aprendizagem atualmente é contextualizada e tem um significado social, uma vez que vivemos em um ambiente que exige que  professor e aluno ensinem e aprendam juntos, trilhando a melhor forma para obter excelentes resultados na aprendizagem, onde o professor deve instigar o aluno a ser um investigador, pesquisador e divulgador do conhecimento nos campos: cognitivos, tecnológicos, cultural, científico, ou seja, o professor deve preparar o aluno para ser um cidadão atuante na sociedade em que vive. Somos e seremos eternos aprendizes. O conhecimento é infinito e hoje principalmente com a inclusão das novas tecnologias, a cada dia se descobre novas formas de ensinar e aprender. A aprendizagem é um processo contínuo no que se refere ao conhecimento e à relação entre a teoria e a prática. Aprender hoje, significa abrir caminhos para novos saberes. Portanto, faz-se necessário que o professor esteja constantemente refletindo suas práticas pedagógicas.